#13 AMOR || 10 Lições em 2 Anos

Ontem, eu e o Rei comemorámos 2 anos de namoro. E, olhando um pouco para trás, posso afirmar que foram dois anos cheios. Como ele próprio disse: "Dois anos que parecem quatro". É um prazer enorme ver o quanto crescemos, física e emocionalmente. Todos os dias damos muito por esta relação, mas é indubitável que ela também tem feito tanto - e de forma tão boa! - por nós. Portanto, aqui estão 10 lições que esta relação já me ensinou:

1) Tu vales mais do que pensas;

Isto é algo que acaba por ir ficando mais presente ao longo do tempo. Não que eu achasse que não tinha valor, mas o facto de estar ao lado de um homem que me elogia, apoia e incentiva, até quando eu mesma duvido das minhas capacidades, é fundamental. 

2) Os homens são básicos;

Muitas vezes o Rei admira-se de algo que eu diga ou faça. Principalmente, da capacidade das mulheres serem um pouco multitasking. E, dois anos depois, ele continua a fascinar-se com a forma como eu posso estar a cozinhar, enquanto leio alguma coisa e, ao mesmo tempo, converso com ele.

3) A esperança é tão importante quanto o amor;

Mesmo nos dias maus, em que nos sentimos as piores pessoas à face da Terra, em que dizemos coisas feias e culpamos o mundo pelo que está a acontecer, é fundamental ter esperança. Não apenas em dias melhores, mas na capacidade do amor regenerar feridas. 

4) Nunca vamos dormir zangados;

Conheço vários casais que seguem isto e nós não somos excepção. Detesto ir para a cama zangada com ele - seja por algo grave ou banal. Por isso mesmo, com o tempo temos vindo a desenvolver a velha máxima do "a conversar é que as coisas se resolvem". E, sem dúvida que é muito melhor adormecer nos braços dele do que de costas voltadas.

5) Há sempre algo a aprender;

Ele é um perito em música e em informática, devo admiti-lo. E ele sabe que detesto perguntas do género: "Sabes quem é X, Y, Z?", porque na maioria das vezes, não sei. Mas sei que ambos adoramos aprender. Só por esse motivo vale a pena ouvir o seu questionário sobre quantos artistas ou linguagens informáticas conheço, onde em troca destilo uma quantidade de informação sobre Linguística e Línguas.

6) Há espaço para se ser adulto e criança ao mesmo tempo;
Apesar de sermos ambos adultos, os momentos de brincadeira são comuns, seja com ele a tentar fazer-me cócegas, ou eu a tentar despenteá-lo. Isso não incapacita nem um pouco a nossa capacidade de nos sentarmos e falarmos sobre coisas sérias.

7) O sexto sentido nem sempre está certo, mas não faz mal ouvi-lo;

Nunca acreditei muito nisso do sexto sentido das mulheres - mas quase sempre - está certo. Mas e as vezes em que não está? Bem, não é algo infalível, portanto acho que devo sempre escutá-lo, ainda que não em exclusivo, para que depois possa dar os melhores conselhos e tomar as melhores decisões.

8) Uma relação não significa o fim da independência;
Ele trabalha. Eu estudo - e futuramente, também irei trabalhar. Ele tem os planos dele e eu tenho os meus - e sinto-me completamente abençoada por eles se encaixarem tão bem. No entanto, ambos continuamos a ser independentes. Desagradam-me os casais que têm que estar colados a todo o instante que vão para todo o lado juntos, como se um mal terrível acontecesse caso se separassem. Temos as nossas vidas, sabendo que no final do dia, nos iremos juntar e partilhar um com o outro cada pedacinho delas, tornando-nos ainda mais cúmplices.

9) Um sorriso é a cura para muitas discussões;
Quantas vezes não basta sorrir para acalmar uma discussão mais acesa? Tenho vindo a aperceber-me que muitas vezes essa é mesmo a receita certa, ao invés de estarmos a alimentar uma discussão por motivos parvos. Um sorriso, uma carícia e um beijo no momento certo, fazem esquecer todas as parvoíces pelas quais se podem criar discussões.

10) A máxima: "Apaixonares-te pela mesma pessoa, todos os dias" é verdadeira.
Palavras para quê? Apaixono-me e continuo a apaixonar-me por ele todos os dias, sem excepção. E não mudaria nada.